Poeta português. Frequentou a Faculdade de Direito de Coimbra e integrou-se no movimento da Presença. A sua poesia valoriza o quotidiano com um realismo lírico.
Alberto de Serpa Esteves de Oliveira nasceu no Porto a 12 de dezembro de 1906 e faleceu a 7 de outubro de 192, após prolongado sofrimento provocado pela doença de Parkinson. Poeta português, frequentou a Faculdade de Direito de Coimbra. Vindo de A Águia e de Tríptico, Alberto de Serpa integra o grupo da revista Presença, de que foi secretário na segunda série, entre 1939 e 1940, e em cujas edições publicou os volumes de poesia 20 Poemas da Noite, Descrição e Varanda, os três datados de 1935.
Poeta e prosador, com abundante colaboração em várias revistas nacionais e estrangeiras, Alberto de Serpa, como muitos outros, escolheu Leça da Palmeira como terra adotiva. Tendo trabalhado em seguros e no jornal O Primeiro de janeiro, onde foi secretário da Direção e responsável pela “Página Literária”, é autor de obras sobre António Nobre, José Régio ou Domingos Alvares, entre outros. Publicou ainda: “A Vida é o Dia de Hoje (1939); “Drama – Poemas da Paz e da Guerra” (1940) e também “Lisboa é Longe” (1940). A Leça da Palmeira dedicou parte substancial da sua obra poética. O seu nome consta na toponímia da freguesia.