“Ecos de Leça da Palmeira” deu a conhecer usos e costumes da época.
No último sábado, o Museu Quinta de Santiago, em Leça da Palmeira, proporcionou aos visitantes uma viagem ao século XIX.
“Ecos de Leça da Palmeira” foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos que visou dar a conhecer os usos, costumes e os ambientes da época em que Leça da Palmeira era uma importante estância balnear da zona norte, frequentada pelas famílias burguesas do Porto e do Norte, mas também por escritores e artistas, como António Carneiro, António Nobre ou Aurélia de Sousa, que usavam as paisagens e as gentes de Leça como inspiração para as suas obras.
Os visitantes foram recebidos na casa da Quinta de Villa Franca (Quinta de Santiago) por personagens da época, trajadas a rigor, e tiveram a oportunidade de participar na recriação de uma soirée da época.
Usando adereços típicos daquela altura, como chapéus, relógios de bolso, sombrinhas, bengalas, estolas ou leques, os visitantes assistiram a um concerto do Quarteto de Cordas de Matosinhos, no Salão Luís XVI.
No exterior, houve passeios de charrete e sessões de fotografia “à la minute”.
Devido às condições meteorológicas a continuação do evento, no domingo, foi adiado para data a anunciar em breve. O mote serão as tradições populares, com a colaboração do Rancho Típico da Amorosa, que recriará quadros do quotidiano do povo e também uma mostra de brinquedos antigos, gentilmente cedidos pela Associação Cultural dos Amigos de Leça da Palmeira. Neste dia, serão privilegiadas as visitas à Cascata Leceira: repositório de memórias de Leça antiga instalado no Museu desde 2010, doação de José Moreira. Após as visitas à cascata, os visitantes serão desafiados a construir um brinquedo.