Juiz da Confraria do Santíssimo Sacramento, da freguesia da Vitória, e um dos liberais justiciados em maio de 1829 Político Liberal, Cavaleiro das Ordens de Cristo e da Conceição
Nasceu a 15 de maio de 1781 na Casa do Ribeirinho, em Matosinhos, e morreu a 7 de maio de 1829 no Porto. Cavaleiro das Ordens de Cristo e da Conceição, António Bernardo de Brito e Cunha foi um dos mais acérrimos defensores dos ideais liberais, o que lhe valeu a condenação à morte, sob a acusação de ter recebido os chefes liberais ingleses na Casa do Ribeirinho, de ter tomado parte na eleição da Junta do Governo Provisório e de ter desempenhado os cargos de Vogal da Junta do Tesouro e de deputado da Companhia dos Vinhos.
Brito e Cunha viria a ser executado na Praça Nova, atual Praça da Liberdade, juntamente com mais nove companheiros, figurando os seus nomes na estátua de D. Pedro IV, no Porto.
A história de Matosinhos decorre, de certa forma, em paralelo com a da Casa do Ribeirinho, pois não só a família Brito e Cunha era uma das mais antigas desta vila piscatória e cuja fixação no local remonta a épocas anteriores ao próprio Condado Portucalense (1080), como também o núcleo medieval da povoação integrava o atual Largo do Ribeirinho.